O Ministério da Saúde está chamando alunos que estão no fim dos cursos de medicina, enfermagem, fisioterapia e farmácia pra reforçar o combate ao coronavírus no país através da rede de saúde pública. O cadastro de estudantes já está sendo feito pelo portal ApoiaSUS . Os participantes terão uma bolsa de até R$ 1.045 de ajuda de custo.
Podem participar do chamamento alunos matriculados em instituições de ensino superior, públicas e privadas, cursando os dois últimos anos (5º e 6º) de medicina e estudantes do último ano dos cursos de enfermagem, fisioterapia e farmácia. Eles vão atuar prioritariamente na rede básica de saúde.
Segundo o governo federal, os estudantes ganharão uma bonificação, que inclui o recebimento de uma bolsa, enquanto durar a medida emergencial. A gratificação será de acordo com a carga horária a título de estágio supervisionado. Quem faz 40h, receberá o valor de um salário mínimo (R$ 1.045). Quem faz 20h, recebe meio salário (R$ 522,50).
Ao se inscreverem, os alunos ainda receberão 10% de pontuação em programa de residência do ministério da Saúde, no prazo de dois anos, além de certificado de participação. A ação do governo está tendo apoio do Banco do Brasil, por onde serão pagas as bolsas dos estudantes.
Os estudantes que ainda estão entre o 1º e 4º ano de medicina e aqueles que não chegaram ao último ano de farmácia, fisioterapia e enfermagem, também terão chance de participar. Nesse caso, as faculdades onde eles estudam poderão dar desconto nas mensalidades.
As inscrições serão reunidas num cadastro de alunos. Eles serão chamados por edital conforme a necessidade dos gestores públicos, entre secretarias estaduais e municipais de saúde, além de hospitais privados que atendem pelo SUS. Estados e municípios também precisam se cadastrar por meio da ficha do Gestor, aderindo ao programa.
SC capacita quase cinco mil profissionais de saúde
Em Santa Catarina, o governo estadual está reforçando o enfrentamento ao coronavírus com a capacitação de quase cinco mil servidores da saúde. Os cursos estão sendo feito principalmente em plataforma virtual, envolvendo profissionais de diversas áreas da saúde que atuam diretamente com a população.
A ação já capacitou 2.850 pessoas pra trabalhar nas portas das emergências hospitalares, 1.325 pra atuar em UTIs e outros 750 em unidades de pronto atendimento, seguindo protocolos internacionais de saúde. O objetivo é preparar a rede pública pra enfrentar o período de maior avanço da doença.
FONTE ORIGINAL DA MATÉRIA: Diarinho